Elogio ao Surrealismo (Parte 2)


O impulso e o inconsciente marcam produções em que a subjetividade é a representação do concreto e o concreto é a representação da subjetividade.


A profusão das cores e o movimento dos traços leva o observador sensível a viver uma experiência única de imaginação, descobrimento e até autorreflexão.

Além disso, a subversão e a contra lógica de todo o movimento (muito além da arte), são capazes de expandir o pensamento e libertar a mente.

Para mim, a beleza, a harmonia e a profundidade que se expressam no surrealismo integram a categoria das coisas extraordinárias da vida. Há valor nisto que tantos consideram como simples “confusão”.


E apesar de toda a intangibilidade do movimento, ouso dizer que há uma mensagem sólida e inteligível nesta corrente artística: é o incentivo à renovação, ao rompimento de barreiras, ao desafio aos modelos e ao rompimento com a normalidade. 



Valores como esses jamais tornam-se obsoletos, eles atravessam gerações; 
são atemporais.