Há quem diga quando algo de muito ruim acontece, entramos em estado de choque e ficamos tão abalados que não conseguimos nos expressar.
Confesso que passei boa parte do dia de hoje em semelhante estado.
A catástrofe ocorrida hoje com o voo MH17 da Malasya Airlines que matou 298 pessoas (sendo 80 delas crianças), abalou o mundo neste fatídico dia 17 de julho.
Como se não bastasse, é nessa mesma data que Israel iniciou a invasão terrestre à Faixa de Gaza (lembrando que o ataque anterior deixou um saldo de 1.4 mil palestinos e 13 soldados israelenses mortos). Enquanto o "circo pega fogo", o povo lamenta a derrota do Brasil na copa. O mundo rui em guerras, a nação clama por socorro: e os BRICS fazem um novo banco para o seu "desenvolvimento".
Que economia imunda é essa?
De que adianta tanto capital se o país estáá destruído e a sociedade doente?
São inúteis as tentativas para obtenção de paz se a violência for combatida com ainda mais violência.
Sob outro ponto de vista pode-se dizer que até mesmo os mais vis inimigos desejam a mesma coisa: desejam paz, ordem e justiça.
Divergem-se apenas nos meios e caminhos que utilizam para alcançarem tais metas.
Nessa selva moderna, prevalece a lei do mais forte.
Ambos querem impor sua doutrina aos demais e segui-la como se fosse uma verdade universal; laicamente.
Mesmo não estando nesses lugares, dói profundamente falar sobre isso. A sensação de imprudência é tão angustiante como estar sob a mira de uma arma empunhada por um inimigo instável.
As mentiras corroem os velhos pilares da sociedade moderna, mudanças são necessárias. A casa precisa de reformas.
O objetivo aqui não é dizer o que é certo, errado ou apontar culpados. Este texto é um manifesto solidário a todos os inocentes mortos nessa grande chacina mundial.


O homem massacra a humanidade e EXTERMINA a própria espécie.