Abaixo à normalidade

Talvez a fórmula seja o problema.
Talvez as pessoas não libertem seus pensamentos por medo de fazer errado, por preocupação de não estar no padrão e não ter sucesso.
Quem disse que há uma única maneira de fazer as coisas? Por que não arriscar, criar e inventar o próprio método?

É complicado, pois desde crianças somos ensinados a usar fórmulas, seguir exemplos, idolatrar imagens...
Não que o aprendizado sobre o passado e o uso de modelos não sejam importantes, mas aquela perfeição platônica que vimos na infância não existe.


Além disso, inspirar-se é diferente de copiar, e é nessa parte que as pessoas costumam abrir mão de si e dos próprios projetos em troca de "estabilidade".

Claro, porque tentar algo novo se o antigo já basta?
"Não se mexe em time que está ganhando", eis o ditado popular. 

Mas a questão é: Por que o time que está ganhando não pode melhorar? E se fosse criado um novo jogo? Qual é o problema
em tentar algo inusitado?
 

Eles dizem que é muito trabalhoso, não vale o esforço. Pois digo o que é trabalhoso:
trabalhoso é passar uma vida inteira na mesmice, seguindo fórmulas e decorando padrões somente para "se encaixar" na sociedade (para ser normal). Mais difícil ainda, é não viver novas experiências por puro medo. É como não conhecer o mar por medo de se afogar, é não sair do lugar por receio do erro. Isso não é viver, é apenas existir.


Esse é um convite para abandonar o medo  (sem esquecer a razão), para mudar a conduta, para pensar menos, para fazer, para arriscar. Mude a vida de alguém, ou ao menos a sua. 

Se não conseguir mudar a vida, pelo menos tente modificar um dia.
Saiba que pequenas atitudes na rotina podem transformar uma convivência morna em uma aventura diária surpreendente.

Pensar e se levantar, é só começar.

Como diz um amigo, "Vai lá e faz".